quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pêmio ABRE Design e Embalagem 2009


A Associação Brasileira de Embalagens (ABRE) entregou ontem, dia 26/08, o Pêmio ABRE Design e Embalagem 2009. O concurso foi estruturado em seis módulos (Embalagem, Design Gráfico, Design Estrutural, Tecnologia de Materiais, Conversão e Impressão, Marketing, Especial), divididos em categorias.

O destaque foi a embalagem da Pizza Hot Pocket da Sadia, desenvolvida pela Narita Design, "otimizando ao máximo a estrutura da embalagem e apresentando ainda a preocupação de inclusão social ao disponibilizar texto em braile no fundo da bandeja".

Na categoria Design Estrutural – Funcionalidade da Embalagem, a Coca-Cola Conveniência "agrupa 6 latinhas e permite o transporte prático por meio de encaixe para a mão e é facilmente guardada na geladeira. Devido a seu formato vertical, as latas se posicionam automaticamente no dispenser, proporcionando atmosfera de consumer experience. Ainda, a embalagem promove a interação com o consumidor por meio de cupom promocional que se destaca da mesma". Projeto Oz Design.

No módulo Design Estrutural, Forma da Embalagem, a Linha Infantil Disney Mickey de Cuidados Pessoais, desenvolvida R1234 Art Design, transforma a embalagem em objeto lúdico e divertido, fazendo do banho um momento de bricadeira sem perder a praticidade e atratividade.

Para ver todos os premiados acesse o site do Pêmio ABRE Design e Embalagem.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Distorção 3


O cartaz produzido pelos irmãos Georgii e Vladimir Stenberg para o filme O Homem da Câmara de Filmar (1929) de Dziga Vertov, também causa desconforto. Embora não exista conflitos entre figuras representativas e abstratas, existe uma incoerência na imagem. Os prédios ao fundo parecem ter sido fotografados em um ângulo de cima para baixo, como se alguém estivesse olhando para cima dos prédios, enquanto a moça posicionada no centro da composição dá a impressão de estar caindo em um movimento circular. Meu olhar não consegue seguir uma só referência e fica preso a um certo momento ilusório.

Podemos concluir que o estranhamento nas artes visuais está tanto na abstração das formas quanto nas várias relações entre figuras e formas, e está apoiado principalmente em como enxergamos o mundo a nossa volta e de como nos relacionamos com ele. O estranhamento é o desconhecido, o inesperado, algo que não deveria estar ali mas de alguma forma está. É principalmente uma possibilidade de um novo olhar e de uma novo questionamento em relação ao que se apresenta. O estranho, o não usual pode ser uma grande ferramenta para se ampliar o olhar.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Distorção 2


O quadro de Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de 1973) “Antropofagia” também distorce o corpo: As formas humanas são abrutalhadas, perdem o contorno sensível se ampliando e diminuindo. Tudo é tratado de forma a “parecer” abstrato, os rostos não tem fisionomia, as escalas corporais são abolidas e as figuras são achatadas sob o plano do quadro (apesar de ainda existir um certo “volume” presente nas suas bordas), porém o espaço é ainda o da representação pois ali se encontram a linha do horizonte, o céu, as plantas, e as formas corporais numa relação com o real.

A linguagem geométrica de "Antropofagia" não configura um campo abstrato pois ao mesmo tempo em que existe um distanciamento com a realidade através das formas, o quadro também está preso a ela pelas relações entre seus elementos. Diferente da foto de André onde a figura parece estar flutuando enquanto se deforma em um espaço virtual, aqui o estranhamento se dá através da incoerência entre trabalhar a abstração presa ao espaço da representação.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Distorção 1



A foto de André Kertész (2 Julho de 1894 – 28 de Setembro de 1985) “Distorção” n˚ 40 é conseqüência da captação de uma imagem real feita através de espelhos ondulados. A imagem se deforma com intensidades diferentes no espaço do quadro. Se olharmos diretamente para as pernas perdemos a noção de um corpo humano, mas já outras partes como as mãos e o rosto são mais preservadas. A diferença de intensidade na distorção do quadro causa uma estranha relação entre o abstrato e a representação, pois cria um movimento de se aproximar e recuar da realidade que é feito de forma gradativa e contínua.

Existe um prolongamento, uma continuidade que liga estes dois mundos, nos transportando ora para um, ora para outro, sem que isto seja uma experiência que se interrompa. A posição corporal em que a mulher se encontra é também inusitada, o tronco se comprime criando um angulo pontudo, como se este corpo não tivesse braços, é aflitivo. As mãos estão tão unidas que mais parecem um só conjunto, um outro órgão feito de um emaranhado de dedos que brotam inesperadamente das coxas.

Tanto o jogo das distorções do espelho, como a posição de torção do corpo da modelo e o angulo que o artista escolheu para clicar a foto são significativos de estranhamento. As distorções causam um desconforto aliado a uma subjetividade. É inegável a relação entre esta obra e o surrealismo, que propõe que a arte fosse este emaranhado de imagens distorcidas guardadas no nosso subconsciente.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Alexis Rom Estudio

Alexis Rom Estudio é um escritório de design gráfico, em Barcelona. Desenvolve trabalhos únicos, com uma metodologia própria, onde a experimentação e a construção artesanal precedem a produção industrial.

A partir de carimbos de todas as formas, colecionados e de fabricação própria...
preparam originais para posterior confecção de fotolitos....
Através de processo serigráfico prepara-se um mostruário das estampas. O resultado é muito bacana.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

JOAQUIM E MARIA E A ESTÁTUA DE MACHADO DE ASSIS

"Joaquim e Maria e a Estátua de Machado de Assis" é o novo livro que Luciana Sandroni, com ilustrações de Spacca, lança hoje na Livraria Travessa. Vale a leitura, é um dos seus melhores livros - Um passeio ao Rio de Machado de Assis!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Entre Cores e Letras

A exposição Entre Cores e Letras é uma coletânea de desenhos, recortes em papel e pinturas em cerâmica da designer e arquiteta Natalia Kipnis.

As obras se destacam por apresentar um universo lúdico, com riquezas de formas e cores, que se utiliza de caligrafia e recortes. Diferentes técnicas são apresentadas, desde o uso de canetas hidrográficas até tintas utilizadas para a criação de mosaicos.

Galeria da UniverCidade
De 5 a 19 de agosto de 2009
De segunda a sexta das 9h às 22h
Av. Epitácio Pessoa, 1664 – Lagoa
Rio de Janeiro - RJ

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Museu do Vinho





A Identidade Visual do Museu do Vinho desenvolvida pelo Estudio Diego Feijóo, Barcelona, a partir de manchas do vinho e construção de uma tipologia com stencil e ...vinho.
 
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